As mulheres Policiais Rodoviárias Federais (PRF) são como todas as outras, têm suas famílias, algumas casadas, outras solteiras, têm filhos, são filhas, mães e avós. Mas o que as tornam tão especiais, é que todas abraçaram a profissão de policial por amor a corporação que este ano completará em julho, 95 anos.
Algumas têm mais de 20 anos de casa e estão na ativa, outras, recém-saídas do último concurso da PRF em 2021, são as neófitas no ofício de policial. E ainda tem àquelas que dedicaram grande parte de suas vidas à PRF e já penduraram as armas para desfrutar do merecido descanso, são as veteranas.
Às mais antigas, são consideradas as desbravadoras, as que abriram caminho para que novas gerações de mulheres pudessem fazer parte de uma corporação dominada por homens. Mas fizeram sua história, ou melhor, escreveram uma nova história quando em 1978, cinco mulheres foram selecionadas para fazer parte do quadro da PRF no Brasil. Mato Grosso do Sul ainda teve que esperar 16 anos, pois foi somente em 1994 que as primeiras policiais rodoviárias federais cruzaram as rodovias do estado.
Hoje, são cerca de 70 que deixam a marca feminina, com profissionalismo, beleza e graça, num mundo ainda bem masculino.
E assim, para celebrar o dia 8 de março, elas montaram uma comissão para celebrar, juntas, o Dia Internacional da Mulher. As PRFs Graciela Machado, Gleice Casacurta, Mariana Ossuna e Carolina de Oliveira, com a parceria do Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais de MS (SINPRF/MS), organizaram uma churrascada (Detalhe: comandada pela Nilda), onde cerca de 30 PRFs compareceram na noite de sexta-feira (10), para celebrarem juntas, todas as batalhas e conquistas das PRFs em Mato Grosso do Sul.
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