O Conselho de Representantes da Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (FenaPRF) voltou a se reunir nesta quarta-feira (09), em Brasília, desta vez em Assembleia Geral Extraordinária (AGE). Os representantes dos 25 sindicatos filiados (SinPRFs), que na terça-feira aprovaram as contas de 2015 e a proposta de orçamento para 2016, voltaram a debater questões de interesse da categoria. Os presidentes e delegados dos SinPRFs, juntamente com os diretores da FenaPRF, discutiram a campanha salarial e o andamento das negociações com o governo federal. Apesar do momento de incerteza na política nacional, o Sistema Sindical dos PRFs vai seguir com a estratégia adotada até então, mantendo a busca por mais apoio e convencimento de lideranças no Congresso Nacional; e também na cúpula da Casa Civil e do Ministério da Justiça. Segundo a avaliação do Conselho de Representantes, a troca no comando da pasta (MJ) aparece neste momento de negociação como um atraso e dificulta o andamento dos trabalhos. "A estratégia é continuar atuando politicamente no alto escalão do governo em prol da nossa reestruturação. De nada adianta ir ao Ministério do Planejamento (MPOG) sem ter antes uma definição do andar de cima. Se formos lá (no Ministério do Planejamento), vamos receber a mesma proposta, já recusada nas assembleias regionais", argumentou o presidente da FenaPRF, Pedro Cavalcanti. O presidente da FenaPRF considerou que a palavra do Ministro da Justiça tem um peso importante no processo de negociação. Por isso, a entidade espera retomar as tratativas com a pasta tão logo ocorra uma definição do Governo Federal sobre quem vai ocupar o cargo. Ontem, o Supremo Tribunal Federal deu o prazo de 20 dias para a presidente Dilma Rousseff nomear o novo ministro. O diretor parlamentar da FenaPRF, Renato Dias, lembrou as recentes vitórias alcançadas no Congresso Nacional, com o apoio expressivo de deputados e senadores às reivindicações da categoria. A cada evento realizado, aumenta o número de parlamentares que comparecem e se colocam à disposição para negociar pela categoria. "O nosso sucesso nesse trabalho é fruto da união do nosso sistema sindical", argumentou Renato. Dessa forma, o Conselho de Representantes ratificou o posicionamento de um trabalho contínuo. A Comissão de Negociação continua funcionando normalmente e a portaria de designação continua vigendo. Os cálculos sobre o Plano de Fortalecimento Institucional (PFI) já foram readequados aos novos prazos que o MPOG vem negociando com outras categorias. No entendimento da Comissão de Negociação, o projeto necessita apenas de vontade política por parte do governo para ser implantado. Fonte: Agência FenaPRF