08/03/2015, 10:40
FenaPRF e SinPRFs homenageiam as Policiais Rodoviárias Federais
A Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais – FenaPRF e os sindicatos estaduais – SinPRFs que representam a categoria, parabenizam as mulheres de todo o país e, em especial, as Policiais Rodoviárias Federais que trabalham pelo crescimento e pelo fortalecimento do Brasil. As Policiais agregam ao trabalho desenvolvido na Polícia Rodoviária Federal uma marca especial. Com dedicação e profissionalismo, desenvolvem diversos papéis e atuam em todas as frentes e missões. Com muita luta, coragem e sensibilidade no que fazem, alcançaram o respeito e a admiração não apenas dos homens policiais, mas de toda a sociedade.
Na área operacional, elas fiscalizam o trânsito, salvam vidas e reprimem os crimes praticados nas rodovias federais. É o caso da policial rodoviária federal Darla Sousa. Ela atua na PRF há 2 anos, é da turma que passou no concurso de 2009 e trabalha nas rodovias que cortam o Distrito Federal. Darla afirma que as mulheres vêm conquistando o seu espaço não só na polícia, mas em toda a sociedade. “Não há aqui qualquer tipo de diferenciação no trabalho. Estamos conquistando o nosso espaço na sociedade como um todo. Não é porque uma atividade é predominantemente realizada por homens, como a atividade policial, que ela tenha essa característica, ou seja, exclusiva deles. Realizamos o mesmo serviço, temos como desenvolver o mesmo trabalho e não percebo preconceito entre os colegas. Também, por parte dos cidadãos, dos usuários das rodovias, não há diferenciação ou falta de respeito durante as abordagens”, explica a policial.
A postura profissional sempre garantiu à Jamilla de Castro, há 10 anos na PRF, o respeito dos usuários das estradas. “Logo no início de uma abordagem, a mulher se posiciona, mantém a postura e ganha o respeito de motoristas e usuários das rodovias”, afirma Jamilla. As pistas de Roraima batizaram a PRF Jamilla. Ela trabalhou por cinco anos em rodovias, como era o desejo da ex-jornalista. Com bom e respeitoso relacionamento com os homens da PRF, da mesma maneira, a policial relata que evitava qualquer tipo de paternalismo e que esteve sempre nas mesmas condições dos colegas do sexo masculino. “A força física é diferente, mas compensamos com a inteligência”, comenta a policial.
É preciso destacar também os serviços e o excelente trabalho prestado pelas mulheres dentro da área administrativa da PRF. Nunca é demais lembrar que a direção-geral do Departamento de Polícia Rodoviária Federal – DPRF é ocupada por uma mulher. Com muito esforço e dedicação elas ocupam as mais variadas funções de chefia. Seja no DPRF ou nas superintendências estaduais – SRPRFs elas lideram equipes em todas as áreas de atuação da instituição.
Depois de passar cinco anos na atividade-fim, Jamilla foi transferida para o Centro-Oeste para ficar mais perto da família. Atualmente, com 34 anos, ela exerce, com o mesmo empenho, atividade administrativa na sede do DPRF, em Brasília.
No ano passado, graças ao esforço e à mobilização das Policiais Rodoviárias Federais de todo o país foi conquistado o direito à aposentadoria especial para a mulher policial. Uma luta de anos no Congresso Nacional e que virou realidade em maio de 2014. A lei, que já está em vigor, permite com muita justiça que a mulher policial se aposente depois de 25 anos de contribuição.
A conquista, no entanto, não significa o fim dos problemas para a classe feminina da Polícia Rodoviária Federal. Ainda é necessário um esforço muito grande para melhorar suas condições de trabalho. É fato que muitos postos da PRF, por exemplo, não possuem sanitários ou alojamentos apropriados para as policiais. Como se vê, ainda existem problemas que devem ser corrigidos, por este motivo, a união e a luta da categoria em prol de seus direitos e interesses são tão importantes.
Por tudo isso, com a certeza de que o apoio das Policiais Rodoviárias Federais será sempre essencial para as vitórias e conquistas da categoria, a FenaPRF e os SINPRFs prestam esta homenagem também pelo Dia Internacional da Mulher.
FenaPRF e SinPRFs
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