O relator da proposta de reforma da Previdência, Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), descartou qualquer mudança na proposta apresentada nesta quarta-feira, 7, até o início das discussões em plenário. Segundo ele, não há mudança significativa no custo da economia (a economia prevista com a sua aprovação) decorrente da alteração, que garante aposentadoria integral para os viúvos e viúvas de policiais mortos em ação.
O relator explicou que manteve no texto o tempo mínimo de contribuição de 25 anos para os servidores públicos se aposentarem porque têm estabilidade no emprego. Já para os trabalhadores da iniciativa privada o tempo caiu para 15 anos. Arthur Maia disse que todas as mudanças foram tratadas com a equipe econômica.
O líder do governo na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), e o relator disseram que é inegociável alteração na idade mínima para aposentadoria fixada na proposta: 65 anos para homens e 62 anos para mulheres. “Não há possibilidade de excluirmos exigência da idade mínima”, disse Arthur Maia.
Outro ponto inegociável é igualar as aposentadorias dos servidores públicos e os trabalhadores da iniciativa privada. “Os outros pontos todos estarão abertos para negociação”, disse o relator. Ele avaliou que a reforma vai ajudar o problema fiscal dos governadores. “Governadores mostraram a falência da previdência”, ponderou.
Fonte: IstoÉ